sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Arquidiocese do Lubango capacita agentes sanitários


J.A. -Domingos Mucuta| Lubango - 30 de Setembro, 2010

Noções básicas de como cuidar de gestantes é um dos temas abordado na formação

Os agentes sanitários e líderes comunitários das paróquias da Arquidiocese do Lubango estão, desde terça-feira e até dia 2 de Outubro, a realizar um seminário de formação sobre cuidados básicos de saúde e acompanhamento a gestantes e crianças dos zero aos seis anos de idade.
O seminário está a formar 20 agentes sanitários e líderes comunitários da arquidiocese, para trabalharem voluntariamente como formadores de outros moradores nas questões ligadas aos bons hábitos de higiene e acompanhamento das mulheres grávidas e crianças nas comunidades.
A actividade, inserida no projecto Pastoral da Criança, visa reduzir os casos de infecções e o índice de mortalidade entre crianças e mulheres grávidas, por doenças oportunistas, como a malária e a diarreia.
A formação está a ser orientada por uma especialista brasileira, com o objectivo de despertar e capacitar as lideranças comunitárias, bem como fortalecer o trabalho da pastoral da criança do Lubango, nos domínios da Saúde e Educação.
O projecto tem ainda como objectivo criar condições para que as mulheres grávidas sejam agentes de programação da vida familiar, exercitar as capacidades e acções básicas de saúde, nutrição e educação essencial ao desenvolvimento comunitário.
Os participantes vão absorver noções básicas de como cuidar de gestantes, estimular o aleitamento materno, acompanhar o desenvolvimento das crianças para uma vida plena, prevenir e combater a malária e incentivar a hidratação com soro oral.
O arcebispo da Arquidiocese do Lubango, Dom Gabriel Mbilingi, considerou fundamental o trabalho da pastoral da criança, pelo facto de contribuir para o desenvolvimento integral dos menores até à idade jovem.
Os líderes comunitários têm a missão de ensinar às famílias os cuidados a ter com a criança desde a gestação até à idade escolar, uma vez que a assistência e a protecção prestadas às crianças ajudam a construir um mundo melhor.
“Devemos fazer com que a criança se dê valor em todas as fases da sua viva, no capítulo da saúde, nutrição e educação, assegurando o seu desenvolvimento mental, social e espiritual”, disse o arcebispo.

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